Dr. Marcel Molon - Cremers 29.509 | RQE 24.079

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Cirurgia Plástica entre idosos

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Será que o aumento da expectativa de vida leva à procura por mais cirurgias plásticas? Você faria uma quando chegasse à melhor idade?

Esta é uma pergunta interessante na medida em que o Brasil vê sua população envelhecer e começa a se preparar para uma nova realidade, em que idosos serão parte cada vez maior da sociedade – de acordo com previsões do IBGE, em 2060 o número de pessoas com mais de 65 anos deve ser de 58,4 milhões e a expectativa de vida deverá passar de 75 anos para 81.

Uma pesquisa realizada em Porto Alegre com pessoas com mais de 60 anos mostrou que 70% delas sentem alguma insatisfação corporal. Os homens gostariam de estar mais fortes e as mulheres mais magras. Com a autoimagem em baixa é comum que eles se descuidem: não fazem exercícios, são relapsos na hora de tomar medicamentos, se alimentam mal. Ou seja, envelhecem com menos qualidade de vida.

Neste cenário, a cirurgia plástica pode ser uma forma de resgatar a autoestima de pessoas mais velhas e ajudá-las a ter uma vida melhor. Uma reportagem publicada pelo New York Times mostra que o número de pessoas acima de 65 anos que realizaram cirurgias plásticas aumentou: em 2010 foram 84.685 procedimentos, entre eles o lifting facial, cirurgias de pálpebras, redução de mama, lifting de mama e mamoplastia de aumento.

Os motivos para a busca variam. Alguns desejam se manter ativos no mercado de trabalho e, para isso, apreciariam ter uma aparência mais jovial; outros buscam novos parceiros e querem se sentir mais atraentes; e também há aqueles que acreditam que seus corpos devem ter aparência condizente com sua mente ativa e ainda jovem.

Mary Graham, de 77 anos, foi uma das entrevistadas na matéria. A dona de restaurante fez um lifting de face e implante de prótese mamária. “Eu trabalho sete dias por semana. Eu queria parecer tão jovem quanto eu me sinto”, explicou a empresária.

É claro que há uma questão de segurança. Se em toda cirurgia há riscos, em pacientes mais velhos a tendência é que esse risco seja maior. Procedimentos que requerem anestesias gerais podem representar riscos maiores. Pacientes com mais idade pode demorar mais para se recuperar e os resultados podem não durar tanto tempo quanto em pessoas mais jovens. Isso levanta algumas questões sobre os benefícios reais versus os riscos envolvidos.

Enquanto o debate médico e social ocorre para decidir se a cirurgia plástica é recomendável e qual o papel do idoso na sociedade, o número de cirurgias continua a subir.

Adaptado do blog da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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Até o próximo post!

Dr. Marcel Molon – Cirurgião Plástico
Cirurgia Plastica Porto Alegre


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