Dr. Marcel Molon - Cremers 29.509 | RQE 24.079

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Ação oferece cirurgia de redução de mama

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Estudos comprovam que, após os 35 anos, mulheres com gigantomastia podem ter problemas de coluna

Um total de 21 pacientes que estão há mais de quatro anos na fila de espera do Sistema Único de Saúde (SUS) por uma mamoplastia de redução, conhecida como redução de mama, terão a chance de realizar a cirurgia gratuitamente em três hospitais de Fortaleza.

A iniciativa é da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), por meio de seu Departamento de Ação Social e o apoio da regional Ceará. O mutirão, que iniciou anteontem e vai até hoje, deve acontecer no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Instituto Dr. José Frota (IJF) e no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC).

Segundo o cirurgião plástico do serviço de residência do HGF e presidente da Regional Ceará, Paulo Régis de Oliveira, centenas de mulheres procuram os hospitais públicos da Capital em busca de realizar o procedimento. Conforme ele, a demanda é tão grande que não é possível mensurar o tamanho da fila de espera, já que o procedimento é realizado em quatro unidades diferentes. Porém, o médico acredita que, atualmente, essa é a cirurgia plástica corretiva mais procurada.

“Resolvemos promover essa ação em função da grande demanda de cirurgias desse tipo e também porque o excesso de mamas é um problema grave que afeta o dia a dia dessas mulheres. Aproveitamos para mostrar o caráter social de cirurgia plástica, pois, muitas vezes, associam a nossa especialidade somente à estética, mas é um serviço de utilidade pública”, explica.

De acordo o diretor do Departamento de Ação Social da SBCP, Pedro Martins, é importante lembrar que mulheres que sofrem com gigantomastia devem fazer uma avaliação com seu médico e realizar cirurgia de redução, já que estudos comprovam que, após os 35 anos, essas pacientes poderão desenvolver sérios problemas de coluna. “Além da questão da autoestima, o excesso de peso das mamas causa um impacto direto sobre a coluna da mulher, que, geralmente, sente dores fortes no local e não consegue realizar atividades básicas”, explica Martins. Assaduras no local também são comuns em função do atrito entre a pele.

Para o mutirão, segundo Pedro Martins, serão mobilizados cerca de 30 especialistas, entre cirurgiões plásticos e residentes. “O pós-operatório das pacientes será realizado pelos próprios médicos envolvidos e, correndo tudo bem, as pacientes terão alta no dia posterior à cirurgia”, ressalta o diretor do Departamento de Ação Social da SBCP.

Fonte: Globo.com – Diário do Nordeste


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