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Fabricantes de próteses mamárias retomam vendas após suspensão

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Durante mais de três meses, norma da Anvisa proibiu venda dos implantes. Produtos brasileiros já têm o selo do Inmetro.

Durante mais de três meses, norma da Anvisa proibiu venda dos implantes. Produtos brasileiros já têm o selo do Inmetro.

A comercialização de próteses mamárias de silicone no Brasil começa a retomar seu ritmo normal quatro meses após uma polêmica decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em março, o órgão regulador determinou que o produto só poderia ser vendido se tivesse o selo de aprovação do Inmetro. Como não havia padrão de avaliação para as próteses, também não havia um selo disponível. Na prática, a venda de próteses mamárias ficou suspensa por tempo indeterminado.

As duas empresas brasileiras que produzem os implantes  de silicone agora já têm o selo do Inmetro. A Lifesil obteve o comprovante em 27 de junho e a Silimed conseguiu a aprovação em 18 de julho.

As demais próteses vendidas no Brasil são importadas e, até o momento, nenhuma marca estrangeira obteve o selo. Algumas importadoras já deram entrada no processo, que é um pouco mais lento para as fabricantes de outros países.

Médicos relataram que a procura pelas próteses de silicone estava abaixo do normal para julho. “Eu acho que existe uma demanda reprimida”, opinou Margaret Figueiredo, presidente da Silimed. Na visão dela, as mulheres interessadas na cirurgia preferiram esperar pela entrada das novas próteses, após a decisão da Anvisa.

Normalmente, o segundo semestre é o período em que o são feitas mais cirurgias para a colocação de próteses mamárias de silicone, por mulheres que pretendem mudar o visual para o verão.

As duas empresas encaram o momento de maneiras distintas. Para Wagenfuhr, a Lifesil tem uma oportunidade de “triplicar ou quadruplicar” seu faturamento. Já Figueiredo, da Silimed, avaliou que ainda é cedo para prever a reação do mercado à entrada das novas próteses.

Segundo os fabricantes, as normas do Inmetro estabeleceram padrões de qualidades que eles já cumpriam e testavam em exames próprios. Por isso, a produção não chegou a ser interrompida durante os meses de suspensão das vendas.

Fonte: G1 – Bem Estar


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