Dr. Marcel Molon - Cremers 29.509 | RQE 24.079

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Anestesia em Cirurgia Plástica

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A indicação da anestesia em cirurgia plástica mais adequada depende, principalmente, do procedimento a ser realizado e de características pessoais da paciente. Fique por dentro do assunto!

A anestesia em cirurgia plástica tem evoluído muito ao longo dos anos e, notadamente, na última década, com a introdução no mercado de novas drogas anestésicas e equipamentos de monitorização, os quais trouxeram um aumento considerável da segurança deste ato.

As técnicas anestésicas mais comumente utilizadas para a realização de procedimentos cirúrgicos estéticos são as seguintes:

1 – ANESTESIA LOCAL – quando o próprio cirurgião executa a anestesia, empregando anestésico local adequado e na proporção necessária para a execução segura do procedimento cirúrgico. Esta técnica é utilizada em procedimentos de pequeno porte, como correção de cicatrizes, pequenos tumores cutâneos ou na correção tardia de algum detalhe de procedimentos de maior porte;

2 – ANESTESIA LOCAL ASSISTIDA COM SEDAÇÃO – Nesta condição, o cirurgião executa a anestesia local com o paciente previamente sedado pelo anestesista, que irá mantê-lo nesta condição ao longo de todo o procedimento. Esta técnica é utilizada em procedimentos maiores como blefaroplastia, colocação de próteses mamárias, rinoplastia, entre outros;

3 – BLOQUEIOS ANESTÉSICOS – São utilizados em procedimentos de maior porte – e que, por sua condição intrínseca, podem induzir dor pós-operatória mais intensa – tais como lipoaspiração, abdominoplastia, implante de próteses de glúteo, panturrilha, dentre outros. São sempre executados por anestesista qualificado, com o paciente monitorizado e devidamente sedado para diminuir o desconforto. Em sua grande maioria são bloqueios do tipo peridural.

4 – ANESTESIA GERAL – Normalmente esta técnica de anestesia é utilizada em procedimentos longos que causariam um desconforto muito grande se o paciente fosse conduzido de outra forma. São exemplos desta conduta ritidoplastia, mamoplastia, procedimentos menores combinados, como rinoplastia com inclusão de próteses de silicone nas mamas. No entanto, a anestesia geral pode ser executada para qualquer procedimento cirúrgico, seja ele de pequeno ou grande porte, desde que o médico anestesista entenda ser essa a melhor conduta, ou ainda se o paciente assim desejar.

Atualmente, dispõe-se de drogas altamente seguras e de eliminação muito rápida do organismo, permitindo um despertar rápido e uma alta hospitalar precoce.

Também a monitorização transoperatória do paciente evoluiu muito e hoje são utilizados monitores sofisticados que controlam desde os sinais vitais básicos, como pressão arterial, pulso e temperatura, até parâmetros sofisticados, como saturação do oxigênio no sangue (oximetria), eliminação do gás carbônico pelos pulmões (capnografia) e até a monitorização das ondas cerebrais (BIS) para controlar a exata profundidade da anestesia.

Antes de submeter-se a um procedimento cirúrgico, seja qual for, consulte o seu anestesiologista, esclareça todas as suas dúvidas, discuta com o mesmo qual a melhor e mais segura técnica anestésica para o seu procedimento e suas condições de saúde. Leve seus exames complementares para serem analisados e, principalmente, siga rigorosamente as instruções que lhe forem passadas por ele. Esta série de medidas trará segurança a toda a equipe profissional e o grande beneficiado, ao final, será você.

Dr. Vilmar Molon TSA/SBA
Médico Anestesista
Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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Até o próximo post!

Dr. Marcel Molon
Cirurgia Plastica Porto Alegre | Cirurgia Plástica Caxias do Sul


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